Ok, vcs viram a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em relação à obrigatoriedade do diploma para exercício da profissão de jornalista, certo?
O interessante é que nesta semana, a mesma da decisão, a Revista IstoÉ publica uma entrevista com o presidente do tal tribunal e relator do processo que julgou a obrigatoriedade do diploma, Gilmar Mendes, na qual ele se declara "alvo de um movimento organizado" para tirá-lo do STF por contrariar interesses.
Será que sou só eu que vejo isso como uma retaliação à imprensa? A mesma imprensa que publicisa qual ministro concede habeas corpus a banqueiros de atuação suspeita. A mesma imprensa que trás à opinião pública o fato de qual juiz fornece informações sigilosas de processos de investigação para senadores interessados nesses processos.
Como o STF é a última instância de decisão do país, agora cabe ao legislativo fazer um novo projeto de lei para regulamentar a profissão. Será que nossos dignos senadores e deputados farão isso pela impressa que publicisa os atos secretos que beneficiam seus parentes? Ou que mostra aos cidadãos do Brasil o uso do dinheiro público de forma privada da verba indenizatória? Creio que não.
Por fim, um dos argumentos utilizados pelos ministros do STF para extinguir a obrigadoriedade do diploma é o de que ela fere o direito de expressão da sociedade. Ou seja, em tempos de internet, blogs, redes sociais, de crescente aumento do acesso à tecnologias de suporte à produção de conteúdo, o STF ainda acredita que o jornalismo é a única ou a principal forma de expressão dos cidadãos brasileiros.
Com essa decisão e esse argumento, o STF não só prova que se há algum interesse por ele contrariado é o interesse público e deixa claro que não conhece as possibilidades da sociedade e da era na qual ele atua como órgão supremo de Justiça.
quinta-feira, junho 18, 2009
domingo, agosto 17, 2008
PEQUENAS DIFERENÇAS
Fazer de tudo pra ajudar os outros é autruísmo. Fazer de tudo pra agradar os outros é egocentrismo.
sábado, julho 26, 2008
domingo, julho 06, 2008
domingo, maio 04, 2008
Angustiante
"...and the night was comfortably warm as the soft filtered light continued to push the darkness into the shadows as they held each other and kissed and pushed each others darkness into the corner, believing in each others light, each others dream."
by Hubert Selby Jr. in Requiem for a Dream
domingo, dezembro 31, 2006
A Sede e a Água
Desde crianças, aprendemos na escola que o que diferencia o homem dos outros animais é a sua racionalidade. Logo, a pressuposição que fi ca em nossa mentalidade é: o que faz o ser humano é a sua capacidade de exercer a razão, de raciocinar. Essa é nossa identidade como raça ou espécie.
Mas será que isso resolve tudo? Será que responde ao nosso anseio de saber quem somos? Será que satisfaz nossa necessidade de ser? Claro que não! Nascemos, crescemos, exercemos nosso papel na sociedade – ou o papel que nos é dado a exercer – e, em fim, nos vamos. Tudo isso sem ter nossa pergunta mais básica respondida. Quem sou eu?
Todos perguntamos isso. Há os que perguntam às grandes griffes, outros às suas carreiras profissionais – aos seus chefes –, outros a seus amantes. Há quem passe a vida perguntando para os seus pais, outros para qualquer um com quem tenham contato e outros ainda insistem em perguntar para pessoas do mesmo sexo. QUEM SOU EU?
Mas por que é tão importante saber quem somos? O dicionário defi ne o verbo ser da seguinte maneira: “em sentido relativo, usado em orações que dizem como ou com que aspecto ou em que circunstâncias o sujeito gramatical existe ou se apresenta”*. Ou seja, a resposta que damos para nós mesmos a essa pergunta vai defi nir a forma como existimos, nos apresentamos, em fi m, a forma como vivemos**. Todos damos alguma resposta a ela, sejam respostas adequadas ou não, sejam verdades ou mentiras.
Na Bíblia, no capítulo 3 do livro de Êxodo, temos o encontro entre Deus e Moisés. Lá pelo meio da conversa, o Deus infi nito e relacional se defi ne simplesmente como o Eu Sou. Deus é desde antes do princípio, sem nunca ter sido criado. Ele é o grande Eu Sou e fora dele nada é.
Enquanto procurarmos nos lugares errados, nunca vamos encontrar resposta para a nossa fatídica” pergunta. Se não encontramos nosso sentido de ser no Eu Sou, seremos sempre sombras do que deveríamos, arremedos de seres humanos.
O Eu Sou, que deu origem a tudo, nos criou com a capacidade de raciocínio para perguntarmos quem somos, e para, através dessa necessidade, encontrarmos um caminho de relacionamento que leva a ele, a fonte de todo o sentido de ser. Somente nele existimos de maneira satisfatória.
É um mecanismo que lembra a relação entre a sede e a água. Nele, nossa necessidade de saber quem somos é a sede e o relacionamento com Deus, a água. Em relacionamento com o Eu Sou temos nossas necessidades mais profundas supridas, e assim experimentamos o prazer da plena realização.
*Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa.
**Em Provérbios 23:7, a Bíblia diz: [...] como imaginou [o homem] na sua alma, assim é; [...]."
Mas será que isso resolve tudo? Será que responde ao nosso anseio de saber quem somos? Será que satisfaz nossa necessidade de ser? Claro que não! Nascemos, crescemos, exercemos nosso papel na sociedade – ou o papel que nos é dado a exercer – e, em fim, nos vamos. Tudo isso sem ter nossa pergunta mais básica respondida. Quem sou eu?
Todos perguntamos isso. Há os que perguntam às grandes griffes, outros às suas carreiras profissionais – aos seus chefes –, outros a seus amantes. Há quem passe a vida perguntando para os seus pais, outros para qualquer um com quem tenham contato e outros ainda insistem em perguntar para pessoas do mesmo sexo. QUEM SOU EU?
Mas por que é tão importante saber quem somos? O dicionário defi ne o verbo ser da seguinte maneira: “em sentido relativo, usado em orações que dizem como ou com que aspecto ou em que circunstâncias o sujeito gramatical existe ou se apresenta”*. Ou seja, a resposta que damos para nós mesmos a essa pergunta vai defi nir a forma como existimos, nos apresentamos, em fi m, a forma como vivemos**. Todos damos alguma resposta a ela, sejam respostas adequadas ou não, sejam verdades ou mentiras.
Na Bíblia, no capítulo 3 do livro de Êxodo, temos o encontro entre Deus e Moisés. Lá pelo meio da conversa, o Deus infi nito e relacional se defi ne simplesmente como o Eu Sou. Deus é desde antes do princípio, sem nunca ter sido criado. Ele é o grande Eu Sou e fora dele nada é.
Enquanto procurarmos nos lugares errados, nunca vamos encontrar resposta para a nossa fatídica” pergunta. Se não encontramos nosso sentido de ser no Eu Sou, seremos sempre sombras do que deveríamos, arremedos de seres humanos.
O Eu Sou, que deu origem a tudo, nos criou com a capacidade de raciocínio para perguntarmos quem somos, e para, através dessa necessidade, encontrarmos um caminho de relacionamento que leva a ele, a fonte de todo o sentido de ser. Somente nele existimos de maneira satisfatória.
É um mecanismo que lembra a relação entre a sede e a água. Nele, nossa necessidade de saber quem somos é a sede e o relacionamento com Deus, a água. Em relacionamento com o Eu Sou temos nossas necessidades mais profundas supridas, e assim experimentamos o prazer da plena realização.
*Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa.
**Em Provérbios 23:7, a Bíblia diz: [...] como imaginou [o homem] na sua alma, assim é; [...]."
sexta-feira, julho 07, 2006
Releitura
O piloto da série Vírus aconteceu no centrão de Belo Horizonte, no dia 29 de junho, e reuniu cerca de 100 jovens dispostos a pensar o mundo sob uma nova perspectiva e propor uma redefinição de valores. Fomos estimulados a refletir sobre o que é sucesso, abordamos o conceito ao longo dos tempos e suas consequências como da era industrial, na qual sucesso era produzir mais em menos tempo, foi isso que gerou a crise ambiental que vivemos hoje, fruto do lixo industrial. Reconhecemos também que hoje [era pós-industrial], sucesso está ligado diretamente a consumo e, finalmente, chegamos à pergunta de qual deveria ser a definição de sucesso da nossa geração. O ambiente foi de descontração, participação e muita música.
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